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Procuradora-geral dos EUA diz que família de homem deportado por engano 'está mais segura' sem ele; esposa rebate

Após governo Trump divulgar registro policial que mostra que a mulher de Kilmar Abrego Garcia o denunciou por agressão em 2021, ela afirmou: 'Ninguém é perf...

Procuradora-geral dos EUA diz que família de homem deportado por engano 'está mais segura' sem ele; esposa rebate
Procuradora-geral dos EUA diz que família de homem deportado por engano 'está mais segura' sem ele; esposa rebate (Foto: Reprodução)

Após governo Trump divulgar registro policial que mostra que a mulher de Kilmar Abrego Garcia o denunciou por agressão em 2021, ela afirmou: 'Ninguém é perfeito, e nenhum casamento é perfeito. Isso não justifica a ação do ICE de sequestrá-lo e deportá-lo'. Jennifer Vasquez Sura pedindo retorno do marido, Kilmar Abrego Garcia, deportado por engano para El Salvador AP Photo/Jose Luis Magana, file O caso do homem deportado por engano para a megaprisão de Nayib Bukele em El Salvador ganhou um novo capítulo. Mesmo após a Suprema Corte dos Estados Unidos confirmar a determinação para o retorno de Kilmar Abrego Garcia ao país, o governo Trump segue resistindo à ordem judicial e reforçou sua ofensiva nesta quarta-feira (16). ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Através da rede social X, o Departamento de Segurança Interna postou a cópia de uma ordem restritiva que a mulher de Garcia, Jennifer Vasquez Sura, solicitou contra ele em 2021 após denunciá-lo por agressão. "De acordo com os autos do processo, a esposa de Garcia pediu uma ordem de restrição por violência doméstica contra ele, alegando que ele a socou, arranhou e rasgou sua camisa, entre outros atos. Este membro da gangue MS-13 não é uma figura simpática", diz a legenda do post. Cópia da ordem restritiva solicitada pela mulher de Kilmar Abrego Garcia em 2021 Reprodução / X A emissora americana "Fox News", aliada do governo, divulgou mais detalhes sobre o processo. De acordo com os registros obtidos, a mulher de Garcia relatou que as agressões dele eram constantes e que ele chegou a deixá-la sangrando. No processo, escrito com a própria letra de Vasquez, ela afirma: "Neste momento, tenho medo de ficar perto dele. Tenho várias fotos/vídeos de quão violento ele pode ser e de todos os hematomas que ele deixou em mim". Em entrevista à emissora, a procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, reafirmou as críticas ao salvadorenho e disse que, embora a esposa dele ainda esteja pressionando por sua volta, a família está melhor sem ele. "A América está mais segura porque ele se foi, Maryland está mais segura porque ele se foi. E aquela mulher com quem ele é casado e o filho que ele teve com ela estão mais seguros esta noite, porque ele está fora do nosso país e em El Salvador, onde ele pertence", declarou. A reportagem com as falas de Bondi e as denúncias contra Kilmar foram postadas pelo presidente Donald Trump em sua rede social Truth Social. Após a divulgação dos documentos e da declaração da procuradora, Jennifer Vasquez Sura foi a público para rebater a campanha do governo contra o marido, o defendeu e disse que os problemas que eles tiveram no passado não justificam a deportação dele. "A situação não se agravou e decidi não prosseguir com o processo judicial cível. Conseguimos resolver essa situação em particular, em família, inclusive com terapia. Nosso casamento só se fortaleceu nos anos seguintes. Ninguém é perfeito, e nenhum casamento é perfeito. Isso não justifica a ação do ICE de sequestrá-lo e deportá-lo para um país onde ele deveria estar protegido da deportação. Kilmar sempre foi um parceiro e pai amoroso, e continuarei a apoiá-lo e exigir justiça para ele", afirmou em comunicado. LEIA TAMBÉM: Juíza que analisa caso de imigrante deportado dos EUA por engano manda indireta a Trump e diz que não vai tolerar 'bravatas' Bukele diz que não vai devolver aos EUA imigrante que foi deportado por engano a El Salvador